Postagens populares

sábado, 22 de janeiro de 2011

Como numerar determinadas páginas de uma monografia

Eu quero me formar!!!!!!!!


Vou tentar ajudar vocês, pois muita gente sofre com isso na hora de elaborar um trabalho de faculdade.


Considerando a Monografia pronta, sem numeração:


1º - passo: Com a monografia pronta, separe a parte inicial A, que ficará sem numeração do corpo B que ficará numerado. Ex: monografia de 80 páginas, suponhamos que se queira deixar as 5 primeiras páginas sem numeração e as outras 75, com numeração.

2º - passo: Com esses dois documentos em mãos, abra um terceiro documento do Word. Em sua 1º página em branco, 1 - clique em Layout da página, 2 - depois em Quebras, 3 - no item quebra de seção, clique em Próxima página, pronto, quebrou a primeira página. Surgirá uma segunda página em branco e você seguirá o procedimento anterior, até chegar à 5º página.

3º - passo: Com as 5 primeiras páginas quebradas em seções e a 6º página aberta , vá ao documento original, copie a parte B toda e cole neste terceiro documento a partir da 6º página, não quebrada.

4º - passo: Agora vamos numerá-las. Permaneça na 6º página, 1 - clique em inserir, 2- clique em nº de páginas, 3 – clique em formatar páginas, 4 - em iniciar em, escolha o número na qual começará a numeração, no nosso caso particular, considerando todas as 5 páginas iniciais e não contando com a capa, deverá ser a 5º página. Pronto a numeração cairá a partir da 6º página, numerada como 5º página, observe que as 5 primeiras páginas em branco estão sem numeração.

5º - passo: Agora, vá até o documento original e copie a parte A , apartir da primeira página em branco neste terceiro documento, mas cole página por página, pois elas estão quebradas em seções. Para finalizar, salve este terceiro documento. Pronto, é um pouco confuso, mas foi desse jeito que eu fiz.

Espero ter ajudado vocês. Bjus! 
Valeu Vania! Agora posso me formar, hahaha!!!


domingo, 19 de dezembro de 2010

PLATAFORMA LATTES CNPq PLATAFORMA LATTES   CNPq, Buscar e Atualizar Currículo
Uma forma fácil de montar o seu currículo  e armazenar na internet é a Plataforma Lattes. Para quem não conhece, se trata de um conjunto de sistemas de computador doConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo é integrar as informações dos currículos dos usuários com as Agências de empregos, e assim melhorar a qualidade das informações.
Plataforma Lattes é resultado de uma parceria com o MCT, CNPq e o CAPES/MEC, e fazem uso desse sistema os pesquisadores, estudantes, gestores e demais profissionais do sistema nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Ao aplicar suas informações no CNPq, você pode ser avaliado por outras pessoas para a concessão de bolsas e auxílios a pesquisas e estudos. Sem falar que é um sistema atualmente obrigatório para quem deseja obter uma bolsa de pesquisa, mestrado, doutorado ou algum tipo de iniciação científica.
Para cadastrar seus dados na Plataforma Lattes, basta acessar o site http://lattes.cnpq.br e clicar em "cadastrar-se", e assim ter seus dados anunciados para Agências, e caso queira tentar algum financiamento em pesquisas científicas.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Antimatéria é capturada pela primeira vez

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/11/2010
Átomos de antimatéria são capturados pela primeira vez
O ímã octupólo foi fundamental para aprisionar os átomos de antihidrogênio, tirando proveito de seus pequenos momentos magnéticos, já que o antihidrogênio não tem carga. Esta versão simplificada mostra como os pólos norte e sul de ímãs estrategicamente dispostos podem imobilizar um átomo neutro de antihidrogênio, cujo momento magnético equivale a uma minúscula barra magnética.[Imagem: Katie Bertsche]
Uma equipe internacional de cientistas conseguiu pela primeira capturar átomos de antihidrogênio - a antimatéria equivalente ao átomo de hidrogênio.
"Esta é uma realização fenomenal. Ela vai nos permitir fazer experimentos que resultarão em alterações dramáticas na visão atual da física fundamental ou na confirmação daquilo que nós já damos por certo," afirmou Rob Thompson, membro da colaboração ALPHA, instalada no CERN, na Suíça.
A corrida pela captura da antimatéria já durava 10 anos, em uma disputa entre as equipes ALPHA, que utiliza os laboratórios do CERN, e ATRAP, sediada na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
A equipe ALPHA tem atualmente mais de 40 membros, de 15 universidades ao redor do mundo, incluindo os brasileiros Cláudio Lenz César, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Daniel de Miranda Silveira, atualmente no Laboratório Riken, no Japão.
Tanque de antimatéria
A quantidade de antimatéria aprisionada ainda é pequena, e não seria suficiente para alimentar os motores da nave Enterprise e nem para ameaçar o Vaticano, como no filme Anjos e Demônios.
Mas é o suficiente para que os cientistas comecem a estudar aonde foi parar a antimatéria que se acredita ter sido criada no Big Bang.
Foram aprisionados 38 átomos de antihidrogênio no "tanque de antimatéria" criado pelos cientistas, cada um deles ficando retido por mais de um décimo de segundo.
O resultado foi obtido depois de 335 rodadas do experimento, misturando 10 milhões de antiprótons e 700 milhões de pósitrons.
Átomos de antimatéria são capturados pela primeira vez
A antimatéria foi capturada durante 335 rodadas do experimento, misturando 10 milhões de antiprótons e 700 milhões de antipósitrons. [Imagem: ALPHA Collaboration]
O rendimento no aprisionamento dos átomos de antimatéria ainda é baixo - por volta de 0,005% - mas os cientistas afirmam que estão trabalhando para elevá-lo. Na verdade, o artigo que descreve a pesquisa apresenta uma série de inovações que tornaram possível a realização do experimento - a maioria das quais mereceria um artigo científico à parte.
O experimento ALPHA (Antihydrogen Laser PHysics Apparatus) já havia feito história em 2006, quando os físicos conseguiram fazer uma reação química entre matéria e antimatéria, usando átomos de antihidrogênio para criar uma matéria híbrida.
Os primeiros átomos de antihidrogênio de baixa energia produzidos artificialmente - constituídos por um pósitron ou elétron de antimatéria, orbitando em um núcleo de antiprótons - foram criados lá mesmo, no CERN, em 2002.
Mas até agora tinha sido impossível isolá-los, e eles acabam se chocando com átomos de matéria normal, aniquilando-se em um flash de raios gama apenas alguns microssegundos depois de serem criados - algo que pode ser extremamente útil para a construção de um laser de raios gama.
Em um experimento não diretamente relacionado, realizado em 2005, um grupo de físicos conseguiu criar o positrônio, um átomo exótico, feito de matéria e de antimatéria: um elétron e um pósitron (anti-elétron) ligados um ao outro, mas sem um núcleo.
Simetria de CPT
"Estamos chegando perto do ponto em que poderemos fazer algumas classes de experimentos sobre as propriedades do antihidrogênio," disse Joel Fajans, outro membro da equipe.
"Inicialmente, serão experiências simples para testar a simetria CPT, mas já que ninguém foi capaz de fazer esse tipo de medição em átomos de antimatéria até hoje, será um bom começo," explica o cientista.
A simetria CPT (carga-paridade-tempo) é a hipótese de que as interações físicas não se alteram se você inverter a carga de todas as partículas, mudar sua paridade - isto é, inverter suas coordenadas no espaço - e reverter o tempo.
Quaisquer diferenças entre o antihidrogênio e o hidrogênio, como diferenças no espectro atômico, violariam automaticamente a CPT, derrubando o Modelo Padrão da física de partículas e suas interações, e poderia explicar por que a antimatéria praticamente não existe no Universo hoje, apesar de ambas, matéria e antimatéria, terem sido criadas em quantidades iguais no Big Bang.
Átomos de antimatéria são capturados pela primeira vez
Uma visão geral do laboratório do Projeto ALPHA. [Imagem: ALPHA Collaboration]
Tanque de antimatéria
Para aprisionar a antimatéria, os físicos resfriaram os antiprótons e os comprimiram em uma nuvem com um tamanho equivalente à metade de um palito de dentes - 20 milímetros de comprimento e 1,4 milímetro de diâmetro).
Em seguida, usando uma técnica chamada autorressonância, a nuvem de antiprótons frios e comprimidos foi superposta a uma nuvem de pósitrons de dimensões semelhantes. Os dois tipos de partículas então se juntaram para formar o antihidrogênio.
Tudo isto acontece dentro de uma garrafa magnética, que prende os átomos de antihidrogênio. A armadilha magnética é um campo magnético especial, que usa um estranho e caríssimo ímã supercondutor de oito pólos - um octupólo - para criar um plasma mais estável.
"Atualmente nós conseguimos manter os átomos de antihidrogênio presos por pelo menos 172 milésimos de segundo - cerca de um sexto de segundo - tempo suficiente para nos certificarmos de que os apanhamos," disse Jonathan Würtele, outro membro da equipe.
De Agosto a Setembro de 2010, a equipe detectou um átomo de antihidrogênio em 38 dos 335 ciclos de injeção de antiprótons. Dado que a eficiência do detector usado é de aproximadamente 50 por cento, a equipe calculou ter capturado cerca de 80 dos vários milhões de átomos de antihidrogênio produzidos durante esses ciclos.